Title
ANALISANDO A DIFERENÇA ENTRE PINOS DE FIBRA DE VIDRO
REEMBASADOS COM RESINA COMPOSTA EM RELAÇÃO AOS PINOS
CONFECCIOADOS PELO SISTEMA CAD/CAM: RESISTÊNCIA A FRATURA.
REEMBASADOS COM RESINA COMPOSTA EM RELAÇÃO AOS PINOS
CONFECCIOADOS PELO SISTEMA CAD/CAM: RESISTÊNCIA A FRATURA.
Subject
Monografia
Description
Os primeiros pinos intrarradiculares eram confeccionados com ligas
metálicas e conforme a configuração do canal radicular. Para a obtenção destes
é necessário um número maior de sessões clínicas, e devido ao módulo de
elasticidade pode provocar a fratura radicular.
Com os avanços das tecnologias dos materiais dentários, pinos pré
fabricados com módulo de elasticidade menor, não tão rígidos, como os pinos de
fibra de vidro e de carbono, ocasionam o desenvolvimento de tensões menores
geradas pelas forças mastigatórias protegendo o remanescente radicular.
Porém, esses pinos pré-fabricados geram um espaço entre o pino e as paredes
radiculares, consequentemente, a espessura do agente cimetante aumenta,
causando a diminuição da resistência à fratura. Como os canais radiculares são
ovalados, há a necessidade de reembasamento dos pinos de fibra de vidro com
resina composta diminuindo o espaço entre o pino e a parede dentinária. Para a
utilização desses pinos, há a necessidade da presença de mais de duas paredes
da coroa remanescente e que haja 10mm de comprimento do pino no conduto.
SCHMITTER et al., 2007 em seus estudos mostrou que as fibras de vidro
reforçadas com resina composta possui um melhor desempenho em relação aos
pinos sem reforço, pois a quantidade de cimento entre a resina e a parede
intracanal é menor. Além disso, pinos de fibra cimentados com cimento resinoso,
como foi mostrados nos estudos de SPAZZIN et al., 2009; têm sido considerados
a melhor opção para dentes tratados endodonticamente, especialmente devido
à intervenção mínima, que reduz o risco de fratura radicular.
Os estudos dos dias atuais visam praticidade, durabilidade e qualidade
quando se trata de devolver a função e estética dessas raízes fragilizadas. O
sistema CAD-CAM surgiu com o intuito de facilitar a confecção de coroas metal
free, scaneando o preparo coronário. Aproveitando o sistema, parece
conveniente, confeccionar pinos intrarradiculares, repondo a porção intracanal e
a porção coronária em uma única peça, diminuindo assim, as interfaces
pinoresina-cimento.
Avaliamos a resistência à fratura e a evolução da fratura em raízes
restauradas com pino confeccionado em CAD-CAM e fibra de vidro reembasado
após ciclagem mecânica.
A partir dessa primeira etapa da pesquisa, podemos concluir que, os pinos
de CAD/CAM (Lava Ultimete 3M) são mais resistentes à fratura que os pinos de
fibra reembasados com resina, sendo mais indicados, pois apresentam absorção
da carga mastigatória similar ao dente e módulo de estabilidade igual da dentina.
metálicas e conforme a configuração do canal radicular. Para a obtenção destes
é necessário um número maior de sessões clínicas, e devido ao módulo de
elasticidade pode provocar a fratura radicular.
Com os avanços das tecnologias dos materiais dentários, pinos pré
fabricados com módulo de elasticidade menor, não tão rígidos, como os pinos de
fibra de vidro e de carbono, ocasionam o desenvolvimento de tensões menores
geradas pelas forças mastigatórias protegendo o remanescente radicular.
Porém, esses pinos pré-fabricados geram um espaço entre o pino e as paredes
radiculares, consequentemente, a espessura do agente cimetante aumenta,
causando a diminuição da resistência à fratura. Como os canais radiculares são
ovalados, há a necessidade de reembasamento dos pinos de fibra de vidro com
resina composta diminuindo o espaço entre o pino e a parede dentinária. Para a
utilização desses pinos, há a necessidade da presença de mais de duas paredes
da coroa remanescente e que haja 10mm de comprimento do pino no conduto.
SCHMITTER et al., 2007 em seus estudos mostrou que as fibras de vidro
reforçadas com resina composta possui um melhor desempenho em relação aos
pinos sem reforço, pois a quantidade de cimento entre a resina e a parede
intracanal é menor. Além disso, pinos de fibra cimentados com cimento resinoso,
como foi mostrados nos estudos de SPAZZIN et al., 2009; têm sido considerados
a melhor opção para dentes tratados endodonticamente, especialmente devido
à intervenção mínima, que reduz o risco de fratura radicular.
Os estudos dos dias atuais visam praticidade, durabilidade e qualidade
quando se trata de devolver a função e estética dessas raízes fragilizadas. O
sistema CAD-CAM surgiu com o intuito de facilitar a confecção de coroas metal
free, scaneando o preparo coronário. Aproveitando o sistema, parece
conveniente, confeccionar pinos intrarradiculares, repondo a porção intracanal e
a porção coronária em uma única peça, diminuindo assim, as interfaces
pinoresina-cimento.
Avaliamos a resistência à fratura e a evolução da fratura em raízes
restauradas com pino confeccionado em CAD-CAM e fibra de vidro reembasado
após ciclagem mecânica.
A partir dessa primeira etapa da pesquisa, podemos concluir que, os pinos
de CAD/CAM (Lava Ultimete 3M) são mais resistentes à fratura que os pinos de
fibra reembasados com resina, sendo mais indicados, pois apresentam absorção
da carga mastigatória similar ao dente e módulo de estabilidade igual da dentina.
Creator
GABRIEL GONÇALVES AGUILAR NETO
Publisher
Prof. Dr. Carlos Eduardo
Pena.
Pena.
Date
SÃO PAULO-SP
2019
2019
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Dentística