Title
COMPORTAMENTO PERIMPLANTAR EM IMPLANTES IMEDIATOS COM
PROVISIONALIZAÇÃO: revisão de literatura
PROVISIONALIZAÇÃO: revisão de literatura
Subject
Artigo
Description
A prática de instalação de implantes em pacientes edêntulos unitários é bem
descrita e rotineira. Muitas vezes, são indicados diversos procedimentos de
aumento ósseo e gengival devido à reabsorção óssea alveolar que ocorre durante
o primeiro ano após a extração, alcançando a taxa máxima nos primeiros seis
meses. Infelizmente, mesmo com a melhoria das técnicas, essas abordagens
implicam em falhas da preservação do nível ósseo residual e do contorno da
gengiva marginal. Essas alterações causam comprometimento estético em curto,
médio e longo prazo. Além de um tempo de tratamento reduzido, a Instalação e
Provisionalização Imediata do Implante tem sido considerada uma opção de
tratamento previsível e com bom prognóstico clínico. No entanto, revisões
sistemáticas recentes mostraram que a instalação imediata do implante apresenta
um risco significativo de recessão da mucosa perimplantar, bem como resultado da
reabsorção da parede óssea vestibular. Logo, o objetivo deste estudo foi identificar
e discutir, por meio de uma revisão da literatura, os determinantes do
comportamento morfo-estético-funcional do tecido perimplantar no procedimento
de implante imediato com provisionalização. Foi realizada uma pesquisa
descritiva, documental, de artigos científicos na base de dados PUBMED,
utilizando os seguintes termos: “provisionalization” “bone graft”, e, “immediate
dental implante”, em que se utilizou o caractere booleano “and”. Um total de 120
pacientes foram observados por 12 meses. Com base na literatura consultada é
possível inferir que a provisionalização em implantes imediatos é considerada uma
opção de tratamento com bom prognóstico e boa previsibilidade. Os tecidos
perimplantares apresentam comportamento variável quando da aplicação de ETC
ou não associado a instalação do implante, onde a associação com ETC seguida
de provisionalização é acompanhada de maior perda de espessura ósea vestibular,
ainda que mantenha, a luz do tempo aqui analisado, melhor nível e estabilidade de
mucosa vestibular, além de sugerir que uma nova parede óssea vestibular pode
ser criada ao enxertar osso entre o implante e o alvéolo, amenizando desta forma o
impacto da remodelação óssea fisiológica pós exodôntica, contribuindo assim para
a manutenção das estruturas ao redor do implante.
Creator
José Leonilson Feitosa
Publisher
Prof. Dr. Lucas Costa de Medeiros Dantas.
Date
Mossoró, RN
2021
2021
Contributor
Faculdade Facsete
Language
Português
Identifier
Implantodontia